Meus caros amigos...
Recebi juntamente com o jornal que adquiro diáriamente, um exemplar do Relatório e Contas - 2006 - da REN -Redes Energéticas Nacionais...
Que brevemente avaliei e com especial interesse...as remunerações dos membros do Conselho de Administração.
Para o efeito (e os dados são publicitados como manda a Lei) de pgs 127/8 podem retirar-se as seguintes conclusões:
1 Presidente (José Penedos) 4 Vogais (Vítor Baptista, Aníbal Santos, Henrique Gomes e Soares de Pinho) Remunerações (anuais) do Presidente :
"Venc.base" 272 658
Plano comp. de reforma 45 443
Subs.alimentação 2 238
Desp.representação 8 529
Total geral = 328 868 (Euros)
Média mensal = 27 405 (Euros) «» 5 495 contos !
Remunerações (anuais ) de cada um dos 4 Vogais):
"Venc.base " 172 205
Plano comp.de reforma 28 701
Subs.alimentação 2 238
Desp.representação 8 529
Total geral = 211 673 (Euros)
Média mensal = 17 639 (Euros) «» 3 536 contos
Complementarmente... "O Presidente e os Vogais têm direito à utilização de viatura da empresa, com um plafond de 75 mil euros e 65 mil euros , respectivamente, em relação ao qual não beneficiam do direito de opção de compra, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros nº 121/2005." (Fim de transcrição).
Como se vê... há uma "moralização" notória...sim, porque isto de adquirir viaturas da ordem dos 15 ou 12,5 milhares de contos cada...pelo preço da "uva mijona"!!!...
Não tenho comentários a fazer! Apreciai com os vossos olhos e talvez aqui se encontrem muitas das razões porque o Governo precisa de ir buscar dinheiro aos mais fracos...!
Para que servem os partidos nesta democracia consentida que nos consome.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
É a vida...
É assim a vida ...SABES QUE ESTÁS A VIVER EM 2007 QUANDO...
1. Acidentalmente introduzes a tua password no microondas.
2. Há anos que não jogas paciências com cartas de papel.
3. Tens uma lista de 10 números de telefone para falar com a tua família de 3 pessoas.
4. Envias um e-mail ou ligas-te ao Messenger para conversares com a pessoa que trabalha na mesa ao lado da tua.
5. A razão porque não falas há muito tempo com alguns familiares é desconheceres os seus endereços electrónicos.
6. Usas o telemóvel na garagem de casa para pedir a alguém que te ajude a levar as compras.
7. Todos os anúncios da TV têm um site indicado na parte inferior do ecrã.
8. Se te esqueces do telemóvel em casa, coisa que não tinhas há 20 anos, ficas apavorado e voltas para buscá-lo.
10. Levantas-te pela manhã e quase que ligas o computador antes de tomares o pequeno-almoço.
11. Conheces o significado de lol, tbm, qdo, xau, msm, dps...
12. Não sabes o preço de um envelope comum.
13. Para ti ser organizado significa ter vários bloquinhos, uma agenda electrónica ou coisas do tipo.
14. A maioria das anedotas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda por cima ris-te sozinho...).
15. Dizes o nome da firma onde trabalhas quando atendes o telefone na tua própria casa (ou até mesmo o telemóvel!).
16. Marcas o "0" para telefonar de tua casa.
17. Vais para o trabalho com preguiça quando o dia ainda está a clarear e voltas para casa quando já escureceu de novo.
18. Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu coração que parou.
19. Estás a ler esta lista e estás a concordar com a cabeça e a sorrir.
21. Estás a concordar e tão interessado na leitura que nem reparaste que a lista não tem o número 9.
21. Foste verificar se é verdade que falta o número 9 à lista e nem viste que tem dois números 21.
22. AGORA ESTÁS-TE A RIR CONTIGO MESMO...
23. Já estás a pensar para quem vais enviar esta mensagem.
24. Provavelmente agora vais clicar no botão "Reencaminhar"... É a vida...Fazer o quê? Foi o que eu fiz também...
1. Acidentalmente introduzes a tua password no microondas.
2. Há anos que não jogas paciências com cartas de papel.
3. Tens uma lista de 10 números de telefone para falar com a tua família de 3 pessoas.
4. Envias um e-mail ou ligas-te ao Messenger para conversares com a pessoa que trabalha na mesa ao lado da tua.
5. A razão porque não falas há muito tempo com alguns familiares é desconheceres os seus endereços electrónicos.
6. Usas o telemóvel na garagem de casa para pedir a alguém que te ajude a levar as compras.
7. Todos os anúncios da TV têm um site indicado na parte inferior do ecrã.
8. Se te esqueces do telemóvel em casa, coisa que não tinhas há 20 anos, ficas apavorado e voltas para buscá-lo.
10. Levantas-te pela manhã e quase que ligas o computador antes de tomares o pequeno-almoço.
11. Conheces o significado de lol, tbm, qdo, xau, msm, dps...
12. Não sabes o preço de um envelope comum.
13. Para ti ser organizado significa ter vários bloquinhos, uma agenda electrónica ou coisas do tipo.
14. A maioria das anedotas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda por cima ris-te sozinho...).
15. Dizes o nome da firma onde trabalhas quando atendes o telefone na tua própria casa (ou até mesmo o telemóvel!).
16. Marcas o "0" para telefonar de tua casa.
17. Vais para o trabalho com preguiça quando o dia ainda está a clarear e voltas para casa quando já escureceu de novo.
18. Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu coração que parou.
19. Estás a ler esta lista e estás a concordar com a cabeça e a sorrir.
21. Estás a concordar e tão interessado na leitura que nem reparaste que a lista não tem o número 9.
21. Foste verificar se é verdade que falta o número 9 à lista e nem viste que tem dois números 21.
22. AGORA ESTÁS-TE A RIR CONTIGO MESMO...
23. Já estás a pensar para quem vais enviar esta mensagem.
24. Provavelmente agora vais clicar no botão "Reencaminhar"... É a vida...Fazer o quê? Foi o que eu fiz também...
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
familias e contribuições
Exmos Senhores
Confome notícia no jornal "Público" de hoje, que pode ser lida em http://www.forumdafamilia.com/noticias/Nov2007/061107a.pdf, a Direcção-Geral de Contribuições e Impostos ( DGCI) tem estado a recomendar a separação judicial de bens a casais em que um deles tenha dívidas ao fisco, num prazo máximo de 30 dias .
Deste modo, a DGCI vem colaborar com o Fórum da Família na denúncia do forte carácter anti-família da legislação fiscal portuguesa, dirigida contra as famílias formalmente constituídas, conforme várias associações de família têm vindo a denunciar há vários anos, razão pela qual estão a promover a petição on-line http://www.forumdafamilia.com/peticao.Curiosamente, esta generosa acção da DGCI ocorre precisamente no aniversário do programa "Prós e Contras" (6-Nov-2006) em que o Ministro das Finanças reconheceu publicamente a injustiça desta discriminação fiscal conta os pais casados ou viúvos, e que pode ser revisto emhttp://www.youtube.com/watch?v\u003df-e5FtLczYU
A fim de complementar a recomendação da DGCI, o Fórum da Família informa que, no caso de terem filhos, será ainda mais vantajoso para os casais a quem a DGCI se dirige requererem a separação judicial de pessoas e bens (em vez de apenas de bens), os filhos ficarem a cargo do cônjuge endividado e o outro pagar uma pensão de alimentos até 6500 EUR a cada um dos filhos. Deste modo, não só os bens do segundo são salvaguardados, como ainda será deduzido ao seu rendimento o valor das pensões pagas. Por outro lado, os filhos não irão pagar IRS sobre a pensão recebida, uma vez que esta é deduzida, como explicado mais em detalhe em http://www.forumdafamilia.com/peticao/simulacao.asp.
Embora o Fórum da Família tenha insistentemente afirmado, e reafirma, não considerar ser este o caminho a seguir, razão pela qual lançou a referida petição para que a legislação seja alterada, esperamos que, por uma questão de equidade, a DGCI faça idêntica notificação aos casais com filhos sem dívidas ao fisco, recomendando igualmente a sua separação até ao fim do corrente ano, para que possam desde já tirar partido dos generosos benefícios fiscais previstos no Código do IRS para todos os pais, à excepção dos casados ou viúvos.
6 de Novembro de 2007
Pelo Fórum da Família
Fernando Castro
Confome notícia no jornal "Público" de hoje, que pode ser lida em http://www.forumdafamilia.com/noticias/Nov2007/061107a.pdf, a Direcção-Geral de Contribuições e Impostos ( DGCI) tem estado a recomendar a separação judicial de bens a casais em que um deles tenha dívidas ao fisco, num prazo máximo de 30 dias .
Deste modo, a DGCI vem colaborar com o Fórum da Família na denúncia do forte carácter anti-família da legislação fiscal portuguesa, dirigida contra as famílias formalmente constituídas, conforme várias associações de família têm vindo a denunciar há vários anos, razão pela qual estão a promover a petição on-line http://www.forumdafamilia.com/peticao.Curiosamente, esta generosa acção da DGCI ocorre precisamente no aniversário do programa "Prós e Contras" (6-Nov-2006) em que o Ministro das Finanças reconheceu publicamente a injustiça desta discriminação fiscal conta os pais casados ou viúvos, e que pode ser revisto emhttp://www.youtube.com/watch?v\u003df-e5FtLczYU
A fim de complementar a recomendação da DGCI, o Fórum da Família informa que, no caso de terem filhos, será ainda mais vantajoso para os casais a quem a DGCI se dirige requererem a separação judicial de pessoas e bens (em vez de apenas de bens), os filhos ficarem a cargo do cônjuge endividado e o outro pagar uma pensão de alimentos até 6500 EUR a cada um dos filhos. Deste modo, não só os bens do segundo são salvaguardados, como ainda será deduzido ao seu rendimento o valor das pensões pagas. Por outro lado, os filhos não irão pagar IRS sobre a pensão recebida, uma vez que esta é deduzida, como explicado mais em detalhe em http://www.forumdafamilia.com/peticao/simulacao.asp.
Embora o Fórum da Família tenha insistentemente afirmado, e reafirma, não considerar ser este o caminho a seguir, razão pela qual lançou a referida petição para que a legislação seja alterada, esperamos que, por uma questão de equidade, a DGCI faça idêntica notificação aos casais com filhos sem dívidas ao fisco, recomendando igualmente a sua separação até ao fim do corrente ano, para que possam desde já tirar partido dos generosos benefícios fiscais previstos no Código do IRS para todos os pais, à excepção dos casados ou viúvos.
6 de Novembro de 2007
Pelo Fórum da Família
Fernando Castro
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Que belo Pais...
"Eu gostava de ver o que é que acontecia, se esta situação fosse com algum familiar de um modesto governante, deste belo pais que é Portugal."
Ponte de Lima: Caixa Nacional de Pensões "obriga" funcionária pública a cumprir horário de trabalho encostada a parede.
Viana do Castelo, 05 Nov (Lusa) - Uma funcionária pública, que estava de baixa há três anos, regressou hoje ao trabalho por ordem da Caixa Geral de Aposentações (CGA), mas vai cumprir o horário laboral encostada a uma parede dado que mal se consegue mexer.
"Venho para aqui fazer sala e, mesmo assim, vamos ver quanto tempo aguento nesta posição", disse Ana Maria Brandão depois de, com muito custo e com a ajuda do pai, ter conseguido subir os cinco degraus que dão acesso à Junta de Freguesia de Vitorino de Piães, em Ponte de Lima, onde é funcionária administrativa.
Equipada com um colar cervical, que é obrigada a usar dia e noite, uma braçadeira no braço direito e uma cinta lombar, Ana Maria escolheu uma cadeira dura, de madeira, e bem encostada à parede, onde se sentou e onde prometia permanecer "o mais quietinha possível", para minimizar o seu sofrimento.
"É uma situação inadmissível, revoltante, injusta e, acima de tudo, desumana", desabafou.
Sustentou que "a sua dependência de terceiros é total".
"Mas cá estou, para pegar ao serviço", afirma, com muita revolta e alguma ironia.
Depois de uma operação mal sucedida a uma hérnia discal, em 1998, Ana Maria, 43 anos, não consegue hoje escrever, nem virar uma página de um livro ou jornal, abrir uma porta, pegar numa pasta, andar mais de 20 metros sem ajuda ou ir à casa de banho sozinha.
Em Fevereiro de 2006, Ana Maria foi a uma junta médica da ADSE, que a terá considerado incapacitada para o trabalho.
"Mas entretanto, uma outra Junta Médica, na Caixa Geral de Aposentações de Viana do Castelo, concluiu que não senhora, que ainda podia trabalhar, que era muito nova para a reforma e, na sexta-feira, fui informada pela Junta de Freguesia de que tinha ordens para voltar a pegar ao serviço", disse.
Ana Maria vai "trabalhar", sempre acompanhada de perto pelo pai, já que nem sequer se pode baixar para apanhar um papel que caia
Hoje, à chegada à Junta de Freguesia, Ana Maria tinha cerca de duas dezenas de populares, que, por entre palavras de incentivo e solidariedade, também não calavam a sua revolta perante aquela "injustiça".
"Há tanta gente com saúde que está a receber o rendimento mínimo, e querem obrigar a trabalhar uma pessoa neste estado. Acha isto justo?", questionava, indignada, Aurora Costa.
Palavras duras teve também o presidente da Junta de Vitorino de Piães, Luís Lima, que defendia mesmo o "julgamento" dos elementos da Junta Médica que deram alta a Ana Maria.
"Tal como se julgam as pessoas que matam, que roubam, que andam na droga, também se deviam julgar os responsáveis por esta situação, que estão a roubar a esta mulher o pouco que lhe resta da sua saúde", afirmou Luís Lima.
O autarca, que foi eleito como independente, acrescentou que "se Portugal fosse governado pelo Touriño [presidente da Junta da Galiza], nada disto acontecia, ninguém tenha dúvidas disso".
Luís Lima sustentou que "se a Caixa Geral de Aposentações quer manter Ana Maria na Junta, então no mínimo, deve disponibilizar uma cama, uma cozinha e uma ama para tomar conta dela".
"Mandam trabalhar uma pessoa que mal se pode mexer, parece que anda tudo maluco neste país", criticou.
Ana Maria tem vindo, nos últimos anos, a ser acompanhada por um neurocirurgião, um psiquiatra e um fisioterapeuta, além do seu médico de família.
"Tenho uma lombalgia e uma cervicalgia degenerativas. Se eu peço a reforma é porque sei que não tenho cura. Tomara eu poder sentir-me em condições de voltar ao trabalho e de fazer uma vida normal", desabafou.
Ana Maria já participou o seu caso à Procuradoria-Geral da República, que a aconselhou a defender os seus interesses pelas vias judiciais, uma vez que o assunto "não se insere no âmbito da intervenção" daquele organismo.
"Não queria ir por aí, porque somos uma família de parcos recursos e toda a gente sabe como os processos em tribunal são morosos e dispendiosos. Mas essa é uma hipótese que tenho que equacionar, em nome da justiça e da minha própria dignidade", admitiu.
VCP.
Lusa/fim
Ponte de Lima: Caixa Nacional de Pensões "obriga" funcionária pública a cumprir horário de trabalho encostada a parede.
Viana do Castelo, 05 Nov (Lusa) - Uma funcionária pública, que estava de baixa há três anos, regressou hoje ao trabalho por ordem da Caixa Geral de Aposentações (CGA), mas vai cumprir o horário laboral encostada a uma parede dado que mal se consegue mexer.
"Venho para aqui fazer sala e, mesmo assim, vamos ver quanto tempo aguento nesta posição", disse Ana Maria Brandão depois de, com muito custo e com a ajuda do pai, ter conseguido subir os cinco degraus que dão acesso à Junta de Freguesia de Vitorino de Piães, em Ponte de Lima, onde é funcionária administrativa.
Equipada com um colar cervical, que é obrigada a usar dia e noite, uma braçadeira no braço direito e uma cinta lombar, Ana Maria escolheu uma cadeira dura, de madeira, e bem encostada à parede, onde se sentou e onde prometia permanecer "o mais quietinha possível", para minimizar o seu sofrimento.
"É uma situação inadmissível, revoltante, injusta e, acima de tudo, desumana", desabafou.
Sustentou que "a sua dependência de terceiros é total".
"Mas cá estou, para pegar ao serviço", afirma, com muita revolta e alguma ironia.
Depois de uma operação mal sucedida a uma hérnia discal, em 1998, Ana Maria, 43 anos, não consegue hoje escrever, nem virar uma página de um livro ou jornal, abrir uma porta, pegar numa pasta, andar mais de 20 metros sem ajuda ou ir à casa de banho sozinha.
Em Fevereiro de 2006, Ana Maria foi a uma junta médica da ADSE, que a terá considerado incapacitada para o trabalho.
"Mas entretanto, uma outra Junta Médica, na Caixa Geral de Aposentações de Viana do Castelo, concluiu que não senhora, que ainda podia trabalhar, que era muito nova para a reforma e, na sexta-feira, fui informada pela Junta de Freguesia de que tinha ordens para voltar a pegar ao serviço", disse.
Ana Maria vai "trabalhar", sempre acompanhada de perto pelo pai, já que nem sequer se pode baixar para apanhar um papel que caia
Hoje, à chegada à Junta de Freguesia, Ana Maria tinha cerca de duas dezenas de populares, que, por entre palavras de incentivo e solidariedade, também não calavam a sua revolta perante aquela "injustiça".
"Há tanta gente com saúde que está a receber o rendimento mínimo, e querem obrigar a trabalhar uma pessoa neste estado. Acha isto justo?", questionava, indignada, Aurora Costa.
Palavras duras teve também o presidente da Junta de Vitorino de Piães, Luís Lima, que defendia mesmo o "julgamento" dos elementos da Junta Médica que deram alta a Ana Maria.
"Tal como se julgam as pessoas que matam, que roubam, que andam na droga, também se deviam julgar os responsáveis por esta situação, que estão a roubar a esta mulher o pouco que lhe resta da sua saúde", afirmou Luís Lima.
O autarca, que foi eleito como independente, acrescentou que "se Portugal fosse governado pelo Touriño [presidente da Junta da Galiza], nada disto acontecia, ninguém tenha dúvidas disso".
Luís Lima sustentou que "se a Caixa Geral de Aposentações quer manter Ana Maria na Junta, então no mínimo, deve disponibilizar uma cama, uma cozinha e uma ama para tomar conta dela".
"Mandam trabalhar uma pessoa que mal se pode mexer, parece que anda tudo maluco neste país", criticou.
Ana Maria tem vindo, nos últimos anos, a ser acompanhada por um neurocirurgião, um psiquiatra e um fisioterapeuta, além do seu médico de família.
"Tenho uma lombalgia e uma cervicalgia degenerativas. Se eu peço a reforma é porque sei que não tenho cura. Tomara eu poder sentir-me em condições de voltar ao trabalho e de fazer uma vida normal", desabafou.
Ana Maria já participou o seu caso à Procuradoria-Geral da República, que a aconselhou a defender os seus interesses pelas vias judiciais, uma vez que o assunto "não se insere no âmbito da intervenção" daquele organismo.
"Não queria ir por aí, porque somos uma família de parcos recursos e toda a gente sabe como os processos em tribunal são morosos e dispendiosos. Mas essa é uma hipótese que tenho que equacionar, em nome da justiça e da minha própria dignidade", admitiu.
VCP.
Lusa/fim
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